O DESPERTAR DA MALDADE
A maldade é muito mais preponderante do que se podia imaginar. Sempre existiu dentro de quem nem se desconfiava assim ser. Ela estava oculta, seus portadores estavam disfarçados de ‘cidadãos de bem’ e a deixaram hibernando no âmago, até o dia do grito de liberdade. Todo clã tem um líder libertador, que representa uma massa manobrável e, assim sendo, ele deu o pontapé que abriu as portas do inferno e, os demônios estão soltos.
Pedras foram colocadas embaixo do viaduto para pessoas em situação de rua não se abrigarem
A partir do momento em que a besta fera ficou livre dentro de cada desumano, nunca se viu ou se ouviu tanto preconceito de todo o tipo, tanto desrespeito à natureza, à vida dos animais silvestres e principalmente à humana. Desdenhar da raça negra, dos índios, homossexuais e de mulheres nunca foi tão normal. Está na moda idolatrar o mal. Pregadores do evangelho cristão mandam pôr pinos de metal na porta da igreja para pessoas em situação de rua não dormirem no local. Atualmente isto é certo, corretíssimo, devem até distorcer esse caso afirmando isso ser divino!
Queimadas em prol de ruralistas mataram animais e a vegetação no Pantanal
Políticos ordenando colocar pedras embaixo de pontes e viadutos para impedir uma pobre gente de dormir neste abrigo, agora é sensacional. Nunca isso foi feito antes, porém, como nos atuais tempos, a barbaridade é hábito contante, os ‘cidadãos de bem’ se encorajaram a praticar a crueldade como um halterofilista ganancioso por músculos. Só precisavam de um representante, para colocarem para fora, quem são de verdade, em prol de uma nova cultura, de novos costumes, numa nova normalidade, da qual nem mesmo eles saírão ilesos da própria perversidade, da desonestidade com si próprios, numa autoflagelação maldita e sádica.