E QUEM PODERÁ NOS DEFENDER DO VÍRUS?

Há quem se preocupe em se proteger e principalmente se imunizar quando o assunto é o Covid-19 e existe aquele(a) que não se importa com ele mesmo, com a própria família e com a do próximo, com relação à referida enfermidade. E já chegou o verão, já passou até o Natal e a virada do ano já bate à porta. É festa que não acaba mais. Os mais sensatos torcem para que as vacinas deem certo para que após um determinado período do ano que vem (2021), a maioria da população esteja imune, para assim, terem um motivo sólido para comemorar posteriormente a própria sobrevivência e a das pessoas queridas, ou seja, com bons motivos para tal celebração.Entretanto a insensatez causa um efeito contrário, que vem fazendo a saúde entrar em colapso em vários estados brasileiros. Especialistas acreditam que em janeiro tudo vai piorar mais ainda, pois, muitas festas em família irão acontecer e já estão acontecendo, podendo ser trágicas para muita gente. Em Bertioga mesmo, não se vê controle ou auto-controle de nada e de ninguém com relação à pandemia. Casas de veranistas ou alugadas para temporada, que cabem uma quantia de pessoas, abrigam o dobro ou o triplo delas; a churrascada regada a drinks entre amigos e convidados está em alta e, os ébrios abraços e outros contatos físicos entre gente que nem sequer se conhecia, aparentemente nunca foram tão numerosos. O tal do álcool em gel quase ninguém usa mais; as máscaras são só protocolos para se adentrar em locais públicos, sendo que elas estão sendo mais usadas no pescoço, testa, queixo e em alguns casos, até na nuca. As praias vivem super lotadas; os donos de supermercados querem mais é que seus recintos fiquem cheios mesmo, quando não tomam providencia alguma para minimizar o risco da clientela contrair a doença. O cifrão também fala mais alto para os proprietários de empresas de ônibus, que trabalham com os coletivos superlotados, sendo que em suas garagens ficam vários ônibus parados que poderiam estar dando conta da demanda. Mas e a prefeitura não faz nada? A resposta é a veracidade de que político nenhum faz nada contra quem banca a campanha política deles, situação atual bem, mas muito possível, mesmo! E por falar em política, o Supremo Tribunal Federal autorizou os estados e municípios brasileiros a comprarem e aplicarem as vacinas, desde que elas tenham sido aprovadas por órgãos competentes de outros países. Entretanto, o presidente Jair Bolsonaro, sem partido há tempos, burocratiza a imunização dos brasileiros exigindo que a Anvisa a aprove. O chefe do executivo federal ainda valoriza mais o próprio ego do que a saúde da população, quando ressalta que são os laboratórios fabricantes de vacinas, que deveriam procurar o Brasil para vacinar seu povo. E ele ainda realça que não tem pressa para iniciar a imunização, nem levando em conta que logo mais de 200 mil pessoas estarão com seus nomes escritos nas certidões de óbitos. Até o momento, mais de 192 mil mortes ocorreram por conta da doença.O presidente, além de ter admitido o general Pazuello como ministro da Saúde, ainda integrou outros militares que nada tem de intimidade com a saúde pública, na mencionada agência reguladora (Anvisa), muito possivelmente para estes criarem mais burocracias ainda em prol do nítido intuito de atrasar a vacinação, assim como isso tem sido demonstrado com clareza. No início deste mês de dezembro, Pazuello, ao ser pressionado, afirmou que o início da imunização poderia acontecer em janeiro de 2021. A esperança dos bons brasileiros é que seja iniciada o mais rápido possível. Até o momento ainda existem vagas na UTI provisória de Bertioga, contudo do meio de janeiro em diante, não se sabe em que pé esta situação estará. Na Europa o processo de vacinação também foi iniciado assim como nos países americanos, Estados Unidos, Canadá, México e até no Chile. Mais de 40 países já iniciaram os processos para dar imunidade a seus povos. Os argentinos também serão imunizados antes dos brasileiros. Os hermanos que moram no Brasil, estão tentando atravessar a fronteira na tentativa de se imunizarem mais cedo, todavia a sensatez do governo argentino fez com que as porteiras fossem fechadas e nem eles estão conseguindo entrar. Voltando a falar de Brasil, é onde sequer, existe uma data oficial para o início da vacinação. Bertioga, é onde tudo chega mais atrasado ainda, que nem aparelhos eletrônicos que no Japão vão parar na lata de lixo por serem ultrapassados, e que em São Paulo tem gente que já adquiriu e, na velha Buriquioca nunca se ouviu falar nessa tecnologia inovadora, encontrada na lata de lixo do japonês. A esperança é a de que pelo menos as vacinas, não estejam ultrapassadas quando chegarem para serem aplicadas no povo bertioguense.