QUEM É O RICO DA RIVIERA NA FILA DO PÃO?
Nas redes sociais, numa postagem relacionada à pandemia, que aponta as aglomerações na Riviera de São Lourenço, sendo promovidas pelos abastados veranistas de outros municípios, enquanto o trabalhador bertioguense está nesse meio, para serví-los, ficando exposto ao vírus, ocorreu de um dos endinheirados realizar uma crítica, afirmando que não usará o hospital de Bertioga, caso necessite de ser internado, se for infectado pelo Covid, e, sim, os melhores hospitais particulares, situados na capital paulista, porque ele pode pagar por isso.
Assim sendo, ele realçou que não sobrecarregaria o sistema de saúde municipal. Ele logicamente foi muito criticado nos comentários, devido a insensibilidade demonstrada, quando nem ao menos mencionou a possibilidade de eles, que vêm de outras cidades, passarem a enfermidade adiante, para os locais.
Foi também infeliz de não pensar que, só porque tem um imóvel na Riviera, estaria livre de ser maltratado nos melhores hospitais particulares, numa situação em que muita gente considerada importante, poderia estar lá também, à beira da morte, precisando de todos os cuidados possíveis, da rica unidade de saúde. Nesses casos, será que deixariam de atender primeiro o Abílio Diniz, o Silvio Santos, o Michel Temer ou outros ricos e famosos, só porque esse indivíduo tem uma propriedade na Riviera?
É um direito dele se achar melhor do que qualquer bertioguense, mas seria uma ironia do destino, ele ter que disputar uma pole position na fila da saúde, com esses mencionados caras. No momento em que ele gritasse: “Olha eu aqui, estou morrendo! Eu pago por essa ‘merd…’ para vocês me salvarem, ‘caralh…’ , eu tenho uma mansão na Riviera”! Os representantes do hospital por questão de bom senso, não diriam, contudo com certeza, pensariam mais ou menos assim:
“Vai tomar no ‘c…’ seu ‘merd…’, quem é você na fila do pão? Até parece que eu vou deixar o Abílio Diniz, o Silvio Santos e/ou Michel temer morrer por sua causa, seu ‘bost…’, pau no seu c… que você tem mansão na Riviera! Seu filha da ‘put…’ “! Assim diria em pensamento alguém da diretoria hospitalar, ao pobre homem rico, ainda imaginando mostrar a ele, um gesto feito com os dedos de uma das mãos, aquele mesmo, que fica em forma fálica. Alguém acredita que se essa situação acontecesse, seria diferente?