RUA (ÁREA PÚBLICA) VIRA ESTACIONAMENTO PARTICULAR, SERIA ISSO?!
Local conhecido também como (muro da vergonha) passou por tramitação judicial numa ação contra os, entre aspas “donos do muro”, que se sentem os donos da rua
A Rua Henrique Montez, na área Central é há muitos anos também interrompida (sem saída). É uma via pública onde uma das extremidades dela encontra com as ruas, John Wolthers e Antônio Saldanha, na altura da Escola Estadual Armando Bellegarde, que fica ao lado do ginásio de esportes. Mas, a outra extremidade da Henrique Montez deveria se encontrar com a Avenida da Praia da Enseada, a Tomé de Souza, porém, ela atravessa um pouquinho a João Ramalho e dá de cara com um muro interrompendo a passagem, sendo que do outro há um local onde há trailers de fast food, cuja a entrada desse ambiente é pela referida Avenida Tomé de Souza.
Ocorre que nestes dias de temporada de verão, o local está sendo usado como estacionamento de veículos. A pergunta é: área pública sendo usada para cobrar os condutores de veículos para eles estacionarem?! Pois é o que ocorre, além de o muro, que agora foi quebrado para abrirem espaço para passagem de automóveis ainda continuar sendo passagem de pessoas, quando é área pública e todos deveriam ter o direito de dela usufruir. Mas tem gente chamando esse terreno de “meu” apesar de tudo.
Um engenheiro local, grande conhecedor da situação, diz que tem gente poderosa envolvida na existência desse muro. Ele afirma que essa situação é um roubo ao erário público, e que esse caso está na justiça, inclusive com “batida de martelo”, ajuizando que o local é área pública. Conforme ele, existe em tramitação judicial uma ação contra os, entre aspas “donos do muro” , que se sentem os donos da rua, no valor de R$ 5 milhões.
Este engenheiro que prefere não se identificar, chegou a dar um apelido ao muro que interrompe a Rua Henrique Montez: “O muro da vergonha”. E o engenheiro ainda realça que entra prefeito e sai prefeito, e nenhum deles toma qualquer providência, visto que é um dever do gestor público cuidar do patrimônio que lhe compete, sob penalidades na justiça, caso ele não tome as cabíveis providências.
O certo é que há muitos anos a referida rua está cercada, ninguém faz nada, e se alguém tivesse vergonha, nada disso estaria acontecendo. O “muro da vergonha existe”, o acanhamento de quem o construiu não, e nem o dos alcaides municipais que deixam tudo como está, provavelmente para ouvir aquele ‘barulho de cofrinho”, indicando que o bolso está estufando.