JOVEM MORRE APÓS PARTO NO HOSPITAL DE BERTIOGA
Marido fica inconformado com a situação que aparentemente parecia estar totalmente controlada
Mais um episódio triste ocorrido no Hospital Bertioga. Dessa vez é o caso de uma jovem que morreu minutos após o parto da filha, sendo que ela já tinha uma outra. O nome da falecida é Ana Karolina Fonseca, 19 anos, que veio a morrer na maternidade do Hospital Municipal de Bertioga, no litoral de São Paulo, na noite de terça-feira, 12 de outubro.
O técnico de manutenção de celulares, Cléberson da Silva Sousa, de 25 anos, marido da saudosa jovem disse que durante o pré-natal de sua esposa, a gravidez não foi diagnosticada como sendo de risco, tampouco ela possuía comorbidades. Por meio de nota, o Hospital Municipal de Bertioga lamentou a morte da paciente. Ele afirma que na tarde de terça-feira, Ana Karolina foi internada no Hospital Municipal de Bertioga para realizar uma cirurgia cesariana que transcorreu normalmente às 23h.
Conforme ele, ela fez uma cesárea e até então estava tudo bem.
Mas Clébson, minutos depois destaca que sua sogra o informou que Ana Karolina não estava bem. Ele comenta que recebeu uma ligação da mãe dela, falando que estava tendo sangramento, vomitando e com a boca roxa e que médico o encaminhou pra sala de cirurgia o mais rápido possível.
Clébson relembra que, às 23h45, menos de uma hora após o parto, recebeu uma ligação de um médico do hospital informando-o de que sua esposa havia falecido na maternidade.
“Foi me dito que ela chegou lá na sala de cirurgia e ele tentou conter o sangramento, mas não conseguiu então optou por tirar o útero dela. Aí, tirou o útero, e ela ficou em observação depois da cirurgia, mas acabou vindo à óbito. Ela fez todos os exames e não tinha nada de risco. É a segunda gravidez dela. Um dia antes, passamos no médico, ele falou que seria uma cesária e por isso era preciso ela se internar. Minha família tá péssima. Minha sogra tá desesperada. Queria minha esposa aqui, mas fiquei sozinho. Nossa filha mais velha tem três anos. Pergunta dela toda hora”, afirma Cleverson.
O INTS (Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde), responsável pela gestão do Hospital Municipal de Bertioga, justificou a morte da jovem, afirmando que ela teve uma séria complicação pós-parto e, apesar de todos os esforços e manobras realizados pela equipe médica, não resistiu e veio a óbito, sem, no entanto, especificar quais foram as complicações ou os esforços empreendidos.