“EU VEJO A VIDA MELHOR NO FUTURO EM BERTIOGA, SE OS POLÍTICOS PERMITIREM”

Em tempos de pandemia, em meio a tantas situações tristes, em que muitos estabelecimentos podem e, alguns vão quebrar, infelizmente, após este período, quando Bertioga retomar a sua economia de maneira considerada normal, será interessante lembrar, que o município tem poucas atividades econômicas e isso é tornado assim, porque poucos se beneficiam delas. Na verdade eles querem tudo do jeitinho que é, para poder sugar até a última gota do vasinho sanguíneo deste corpo de terra à beira mar, numa vampirização desgraçada.

Há quem conte que, Bertioga já foi o lugar escolhido para alguns ramos de trabalho instalarem suas filiais. Entretanto à época, enfatiza-se que os então vereadores queriam propina para que as empresas tivessem facilidades no lugar de dificuldades, para trabalharem na urbe.

Os empreendedores não aceitaram a condição em formato de ameaça e foram buscar oportunidades em outro lugar. Se é verdade essa história (…) existe sentido nisso sim, pois a velha Buriquioca é um local totalmente inexplorado quando o assunto é seu potencial e isso não deve acontecer à toa.

Aqui muito se fala em atividades esportivas e de lazer, como, esportes aquáticos, trilhas rumo à belas cachoeiras, bem como, outras do tipo, ligadas diretamente ao turismo, porém, ‘não existe e nunca existiu’, vontade política para no mínimo auxiliar a colocar isso em prática.

Muito já foi falado em faculdade pública Estadual ou Federal e, não importando qual delas fosse implantada, é fato que isso traria inúmeros benefícios diretos e indiretos à cidade. Seria uma iniciativa de alto calibre, muito bem vinda, pois, ofereceria muito além dos cursos onde o munícipe poderia estudar e se formar.

Em médio ou a longo prazo, estabelecimentos comerciais e de hospedagem de estudantes (república) cresceriam em torno disso e numericamente, as cabeças mais pensantes se elevariam ainda mais.

Mas, neste pobre município, como forma de renda, só se fala em comércio imobiliário e em obras. Contudo, por que será? Quem já percebeu que praticamente todos os de alguma forma, envolvidos na política local, são destes ramos?

Na verdade são políticos e gente interessada nesse ‘podre meio’, usando disso para desenvolver o ramo deles, para eles ganharem dinheiro na cidade, não se importando com o desenvolvimento geral do município, e muito menos no munícipe, que poderia ter um leque de opções de trabalho para escolher seu ramo preferido, oferecido em Bertioga.

Muitos bertioguenses não tem vontade própria, porque desconhece quase tudo e acata o que aparece. A construção e o serviço imobiliário que estão nas mãos de quem aparentemente não quer outro tipo de desenvolvimento, geram boas opções de trabalho, todavia, afirma-se religiosamente que, ‘nem só de pão e água vive o homem’, e assim sendo, pode ser dito também, ‘que não só de construção e venda de imóveis vive um município que quer propor qualidade de vida a seus habitantes.

E se for falar nos defensores da mesmice, é válido mencionar que, Bertioga não precisa de gente assim. Disso, aqui tem demais. É necessário circundando por todos os seus cantos, gente que pensa em evolução total. E com o ecoturismo e uma faculdade pública, em atividade, professores universitários e alunos capacitados morariam na cidade, que atrairia mais gente dessa amplitude mental que viria ‘turistar’ e recomendar o município como uma excelente opção nesse sentido.

Cinemas, shopping, teatro e mercado municipal, de repente um aquário ou orquidário, isso tudo seria só consequência de uma evolução urbana bem planejada. A grande verdade é que a população quer ter orgulho de ser bertioguense, mas ainda são necessários, muitos potenciais motivos, nada ainda desenvolvidos para isso.