O CRIME VESTIU FARDA CORPORATIVA E A GUARDA MUNICIPAL MOSTROU COMO SE AGE

Paulínia amanheceu com um caso que beira o absurdo. Três assaltantes, um deles funcionário de uma terceirizada da Vivo, usaram um carro identificado com a marca da empresa para abordar e roubar um casal na Praça Matriz. O plano era claro: usar a credibilidade da operadora de telefonia como disfarce para o crime. Mas o que eles não contavam era com a eficiência da Guarda Civil Municipal (GCM), que, em uma ação rápida e precisa, prendeu os criminosos em flagrante.
A ousadia dos bandidos impressiona, mas a exposição da Vivo escancara algo ainda mais preocupante: a fragilidade no controle sobre quem tem acesso aos seus recursos. Como um funcionário consegue utilizar um veículo da empresa para um assalto sem que ninguém perceba? Que tipo de fiscalização existe sobre essas terceirizadas? A operadora divulgou uma nota genérica, “repudiando veementemente” o crime, mas será que isso basta? O cliente, que deposita sua confiança na marca, merece mais do que um comunicado frio e burocrático.
Enquanto a GCM de Paulínia mostra como se age com competência e rapidez, a Vivo tem muito a explicar. Afinal, não é só a reputação da empresa que está em jogo — é a segurança da população que pode estar sendo colocada em risco por falhas que jamais deveriam acontecer.