Possíveis regras para uso de (recipientes retornáveis) na entrega de alimentos viram pauta de discussão no Morada da Praia

A ideia visa preservar o meio ambiente. A autora esteve em contato com a equipe de Bioconscientização que gostou da proposta e sugere levá-la ao conhecimento dos comerciantes locais para eles opinarem sobre o assunto

Uma moradora questionou o fato de que, nestes tempos de pandemia, aumentou muito o número de comércios dentro do Morada da Praia que vendem alimentos em embalagens feitas com materiais considerados como nocivos ao Meio Ambiente: marmitex de isopor e alumínio, entre outros que demoram para se decompor naturalmente. A menção é de que não se vê comércios utilizando copos e canudos de papel, como está previsto em lei. Fala-se também sobre uma loja dentro do loteamento que vende pratos plásticos que, apesar de descartáveis, são de um tipo resistente, que normalmente são descartados em qualquer lugar após o uso e que também demoram para se decompor. Ela sugere a ideia de uma campanha para que fossem usadas por exemplo, para entrega de marmitas e lanches, recipientes retornáveis, laváveis, que possam ser reaproveitados em outras ocasiões.

A moradora entrou em contato com a equipe de voluntários da Bioconcientização, que atua no loteamento e a idéia dela foi considerada como muito boa. Inclusive, a referida equipe destaca que o assunto pode ser levado ao conhecimento dos comerciantes locais que, opinarão sobre o assunto para que seja possível criar um plano de ação eficiente. Entre os estabelecimentos que trabalham na oferta de alimentos e, usam materiais descartáveis para entregá-los aos clientes, a direção do Food Park, que funciona como um destes tipos de comércios destaca que, oferece no ato de servir o cliente, utensílios como, pratos, canudos e copos feitos com materiais biodegradáveis, daqueles que se dissolvem na natureza com rapidez, dessa forma não causando danos ao meio ambiente.

O Food Park, estabelecimento situado no loteamento, afirma que trabalha de forma ecologicamente correta, oferecendo juntamente à comida servida ao cliente, materiais totalmente biodegradáveis

A ASSOCIAÇÃO

O fiscal de Meio Ambiente do Morada da Praia, Raimundo Nonato do Amaral também falou sobre o assunto ao ser abordado pelo Extra. “Quanto a fiscalização destes questionamentos da moradora, quem tem o papel de fazer cumprir a lei é a prefeitura. A Associação faz a orientação sendo cabível, quando ocorre algum tipo de abuso no caso dos descartes irregulares de qualquer tipos de resíduos. A associação notifica e caso não seja resolvido o problema dentro das normas internas contidos no estatuto do Morada da Praia, os responsáveis são multados e o infrator é denúnciado. A Associação faz propagandas na rádio local sobre o assunto e divulga no jornal interno que é feita a distribuição de inúmeros (folders e panfletos) com o intuito da orientação do descarte de resíduos nos dias corretos da coleta seletiva em todas as sextas-feiras e segunda-feiras”, diz e continua dando mais detalhes sobre o assunto.

“Informamos que temos locais de descarte desses produtos em diferentes pontos do loteamento, um sendo na avenida Itapuã, um próximo à portaria, outro na quadra 79 e mais um outro próximo à área de embarcações. Voltando ao assunto dos comércios, a associação não pode interferir nesta questão dos tipos de materiais que cada comerciante vai utilizar, pois isso é uma coisa mais interna e partes desses comércios já foram denunciados na prefeitura pela fiscalização local. Quanto ao descarte feito de forma errada desses materiais plásticos, o responsável será notificado é multado, mas dentro do Morada não temos tanto problemas nesse sentido. Atualmente temos um contrato com a cooperativa Cooperssub que é credenciada e é especialista em recicláveis. Ela é a responsável em coletar e fazer a triagem de todo o material da coleta seletiva do Morada da Praia. Importante ressaltar que tudo isso ocorre sem custos para associação, é um trabalho excelente esse em da associação trabalhando junto com a Cooperssub”, finaliza.

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