PREFEITO DE GUARUJÁ VÁLTER SUMAN E SECRETÁRIO MARCELO NICOLAU PERMANECEM PRESOS APÓS AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA
Eles retornaram para a penitenciária 1 de São Vicente após a audiência, por antes serem presos em flagrante por conta de desvio de dinheiro público
Ocorreu a audiência de custódia do prefeito de Guarujá, Válter Suman (PSDB), e do secretário de Educação, Marcelo Nicolau nesta quinta-feira dia 16 de setembro no Fórum Federal Prof. José Frederico Marques, em Santos, no litoral de São Paulo. De acordo com o apurado, ainda não houve decisão do Tribunal e eles retornaram para a penitenciária 1 de São Vicente após serem presos em flagrante por conta de desvio de dinheiro público.
A PRISÃO
O prefeito de Guarujá Válter Suman (PSDB) e o secretário de Educação, Marcelo Nicolau chegaram a ser presos pela Polícia Federal na quarta-feira de 15 de setembro. Um mandado de busca e apreensão na casa do prefeito foi cumprido devido à operação que apurou um esquema de desvio de dinheiro na rede pública de Saúde.
Assim, a PF cumpriu cerca de 10 mandados de busca e apreensão, sendo um deles, também na residência do secretário de Educação. As casas de ambos os investigados ficam situadas no Guarujá. Nos imóveis foi encontrada uma grande quantia em dinheiro. Os dois foram encaminhados à Delegacia da Polícia Federal de Santos para prestar esclarecimentos.
E não teve outro jeito, no final da tarde da referida data, por volta de 18h30, o prefeito e o secretário foram levados dentro do “chiqueirinho” da viatura da Polícia Federal, após horas depois de prestarem os esclarecimentos. De acordo com o que foi apurado, os dois serão levados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente e passarão por audiência de custódia hoje, quinta-feira, 16 de setembro. Até o momento, a assessoria da prefeitura de Guarujá não deu retorno às indagações da imprensa sobre o caso.
A investigação acontece desde o início do ano e começou quando o Ministério Público do Estado de São Paulo indicou que haviam indícios de irregularidades no contrato entre a Prefeitura de Guarujá e a Organização Social Pró-Vida, que é responsável por administrar a UPA da Rodoviária e 15 Unidades de Saúde de Família (Usafa). O caso foi encaminhado ao Ministério Público Federal e para a PF por envolver verba pública.
Na data da operação, a Polícia Federal, por volta das 6h, chegou ao Paço Municipal de Guarujá, localizado na Avenida Santos Dumont, 800, na Vila Santo Antôni para cumprir os mandados de busca e apreensão e também foram no prédio onde ficam as secretarias municipais.
O Portal de notícias G1 informou que uma quantia em dinheiro, dois carros e uma motocicleta foram apreendidos pela Polícia Federal. Os agentes também estiveram em um prédio de luxo localizado na rua Carolino Rodrigues, no Boqueirão, em Santos cumprir com a operação. A Polícia Federal teve acesso a documentos e processos. A referida operação da Polícia Federal está sob sigilo e também é realizada em outras partes do Brasil, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro.
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