MORREM MAIS CRIANÇAS AFOGADAS EM PISCINAS DE RESIDÊNCIAS DO QUE SE POSSA IMAGINAR
Especialistas dão sugestões de como evitar esse tipo de tragédia que destrói famílias
Casos de crianças que morrem afogadas em piscinas principalmente de residências, infelizmente são mais comuns do que se possa imaginar. São tragédias que destroem famílias catalogadas nos boletins de ocorrências de quase todos os municípios do país, que por muitas vezes não viram notícias nos veículos de mídias, acredita-se que por essas situações serem encobertas por motivos internos de cada cidade ou região, podendo também estes, serem os motivos de o grande número de suicídios ser posto abaixo dos tapetes.
Pode ser citado como exemplo, o caso de uma criança de um ano e quatro meses que morreu afogada na piscina de uma residência localizada no condomínio Morada da Praia, em Boracéia, bairro de Bertioga, em janeiro de 2020. De acordo com o delegado titular Cardia, à época, foi apurado que o menino brincava no quintal e, em um momento de descuido, a criança foi para a área da piscina e caiu na água. Chegou a ser atendida no hospital de Bertioga após ser inicialmente socorrida por uma equipe médica da associação local, mas não resistiu e veio a óbito. Destaca-se que outro acidente fatal ocorreu sendo fato recente no Morada, sendo que a criança foi socorrida, contudo não há até o momento mais informações sobre o assunto.
Outra tragédia aconteceu recentes, em agosto deste ano em Londrina, cidade do Estado do Paraná, quando a mãe de uma criança estava na casa de um tio, cuidando ao mesmo tempo do filho dela e dos filhos do parente. A jovem percebeu que o menino tinha desaparecido. Ela o procurou na vizinha e na rua onde havia mais crianças brincando, mas não o encontrou. A criança infelizmente havia morrido afogada após cair na piscina da casa onde estava brincando. A suspeita é de que o menino tenha ficado cerca de 30 minutos submerso.
Um menino de dois anos morreu afogado ao cair na piscina da própria residência em Praia Grande, na Baixada Santista, no Litoral de SP. A mãe encontrou a criança no fundo da piscina e a retirou, tentando reanimá-la. Mas já era tarde. O caso ocorreu em maio deste ano de 2021, sendo também recente.
O QUE DIZ OS BOMBEIROS
Numa matéria publicada no site Advancecobrancas.com, o Corpo de Bombeiros e especialistas alertam para os cuidados que pais, síndicos de condomínios e proprietários de piscina devem ter para evitar afogamentos provocados pela bomba de sucção. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), as piscinas são responsáveis por 53% de todos os casos de óbitos por afogamento na faixa de um a nove anos de idade. Muitos destes provocados por bombas de sucção.
Para evitar estes acidentes, os responsáveis pelas piscinas podem substituir a bomba por um sistema antiaspiração de cabelo e corpo e sempre que se utilizar a piscina deve manter a bomba desligada. Outra sugestão é nunca permitir que crianças e mesmo adultos que não sabem nadar e nem ao menos boiar numa situação de afogamento, que estejam sempre acompanhados por quem possa prestar socorro de alguma forma. O mesmo vale para animais que também podem morrer afogados em piscinas. O ideal é que eles não permaneçam por perto dágua sem que os donos estejam presentes.