PRESIDENTE DO MORADA DA PRAIA EXPLICA OS OBJETIVOS DO USO DO DRONE DA ASSOCIAÇÃO E AFIRMA DESCONHECER OUTRO OBJETO SOBREVOANDO A ÁREA

Alguns moradores destacam se sentir com a privacidade observada por um drone que eventualmente aparece em cima de seus quintais

Nos grupos de WhatsApp relacionados ao Morada da Praia, existem reclamações de moradores que afirmam terem avistado drones sobrevoando em cima de seus quintais. Eles comentam que isso causa um sentimento de falta de privacidade e, enfatizam ser falta de respeito de quem estiver operando o objeto voador, o qual eles não sabem a quem pertence. Entre os comentários, existem os de quem gostaria de denunciar esses casos, perguntando se invadir a privacidade alheia seria um crime.

O presidente do Morada da Praia, Gerson Trentino, ao saber dos casos, disse que desconhece morador operando drone no loteamento. “Pelo o que sei, aqui dentro existe apenas o drone do Morada da Praia, que é regulamentado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e e´operado por pessoal treinado. É usado somente quando há denúncias de piscinas com água verde (piscinas sujas, sem manutenção) que podem ser um local de depósito de ovos do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, desmatamento irregular, entre outras denúncias. O nosso drone já ajudou no salvamento de pessoas que sofreram acidente com jet ski no rio, mata a dentro. Localizou as pessoas dentro da mata. Não voa a esmo, só quando há denúncia. Se algum morador do Morada denunciar a existência de algum drone, a gente vai verificar. Até o momento não chegou nenhuma reclamação aqui na administração”, explica Gerson.

O CASO DO ADUBO

Outras reclamações de moradores no grupo de WhatsApp, é que alguns deles estão indo até o portão do Ponto 10, nos fundos do loteamento, para buscar adubo, mas não estão encontrando esta referida matéria prima para cuidarem de suas plantas. Segundo informações da associação do Morada, os restos de poda e madeira que são recolhidos no próprio loteamento, são levados para o Ponto 10, numa área onde são guardados os caminhões, tratores e, onde também são fabricados os bloquetes usados para o calçamento das vias e passagens, além de também, ser onde fica a máquina para fazer adubo orgânico. Esse material (resto de podas e madeira) é triturado e depois de um tempo de maturação (fermentação), transformado em adubo que é utilizado pela própria associação e também distribuído aos moradores.

Contudo, segundo o presidente Trentino, há quatro meses a máquina responsável por triturar o material, quebrou e foi levada para o conserto e já está pronta para voltar ao trabalho. “A máquina já começou a operar, só que é preciso aguardar o tempo de maturação (fermentação) das folhas secas e restos de podas. O que pode levar até dois meses. Acredito que até junho a associação já terá adubo disponível para os serviços e para os moradores que necessitarem do produto. Assim que estiver pronto vou anunciar no site da associação. Qualquer informação que o o associado queira obter, pode entrar em contato direto com a administração”, encerra.