A MÁ CONDUÇÃO GOVERNAMENTAL NO BRASIL E AS PERDAS E DANOS QUE RODEIAM O POVO, ‘SEM DÓ, NEM PIEDADE’

Tem gente que xinga o presidente de genocida, num caso que se for pensar bem mesmo, ele realmente está cometendo genocídio pela omissão de ações contra o avanço do Covid-19, que já matou quase 300 mil brasileiros. Isso enquanto existem países em situação tranquila nestes tempos de pandemia, já reativando suas economias. No caso, Cuba, Nova Zelândia, Tailândia, Vietnã, Islândia, Austrália, Ruanda e outros. Todos os referidos seguiram a cartilha da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além disso, promoveram isolamento social estratégico e rigoroso, aplicaram testes em massa com rastreio de contágio, ampliaram a capacidade de atendimento hospitalar, além de adotarem medidas de auxílios financeiros ‘decentes’ para pessoas e empresas de pequeno e médio porte. Tudo isso foi realizado no tempo certo, desde quando a doença mal havia chegado a estas nações. A enfermidade se deu mal nestes lugares, porque já estavam preparados, municiados contra ela.

Enquanto certos povos sempre estiveram sendo protegidos pelos seus governantes, a única arma brasileira contra o Coronavírus era a Cloroquina, defendida pelo desprezível presidente, como a solução para combater um vírus que já estava matando milhões pelo mundo inteiro; um tiro de estilingue em meio a uma guerra de bombas nucleares. Fora que o abjeto detentor da caneta que assinaria sólidas providências presidenciais contra a pandemia, fez o contrário, ele incentivou aglomerações e o não uso de máscaras protetivas, ainda chamando o povo que chorava a morte de seus entes queridos de maricas.

Assim sendo, a enfermidade avançou veementemente, sem nenhum resquício de piedade e, a situação é esta, o colapso nos hospitais que o país vive neste momento, com pessoas morrendo por asfixia, na fila de leitos de (UTI). Agora, é a vez do comércio pagar pela má condução do Brasil. Chegou a hora de muitas empresas falirem por causa de todo este ocorrido. E não adianta mais estes empresários se esperniarem pedindo reabertura porque o momento é de quem puder mais, chorar menos.

É uma pena o pequeno e médio empresário ter que abaixar as portas de seus estabelecimentos permanentemente, porque são pais e mães de famílias, dependem deste trabalho para seus sustentos e ainda geram empregos de forma direta e indireta. O grande empresário reclama, pois sua economia também entrará em derrocada, entretanto, muito provavelmente vai sobreviver ao atual caos público. Inclusive, esta aparenta ser a classe que mais protesta nas carreatas, onde não se vê um ‘veiculo popular’ sequer.

Até carros conversíveis e com teto solar foram registrados e nenhum, ‘Gol, Pálio ou Celtinha’ estava lá para se contar uma história diferente. Os bem abastados de bolsos privilegiados mostraram suas caras nas ruas, querendo a reabertura comercial para que o trabalhador que usa o transporte público, volte à labuta em prol de estes referidos patrões continuarem suas ‘mais valias’. Para eles, o risco de essas pessoas contraírem Covid e morrerem, parece não ter importância.

A situação é calamitosa e o momento não deve priorizar a vida financeira dos empresários quando vidas humanas correm riscos de serem ceifadas. E não é justo priorizar dinheiro quando os profissionais da Saúde estão trabalhando dobrado para salvar vidas nas unidades de saúde, sob a preocupação constante de contraírem a enfermidade que pode levá-los a óbito. É válido colocar na balança que se preocupar com a perda de dinheiro e se preocupar com a perda da vida tem pesos bem diferentes.

Contudo, uma incoerência está em alta em todo o país, porque o transporte público continua lotado e os donos das empresas envolvidas continuam rindo à toa por conta do alto faturamento. Não existem medidas de distanciamento social em ônibus e trens, pois, nem cogitaram diminuir a porcentagem de usuários dentro dos meios de transporte coletivo. Acredita-se que se a regra fosse a de os ônibus e trens transportarem que seja, 30% ou 50% da capacidade total de passageiros, essa medida não daria conta da demanda. Contudo, se muitos serviços pararem devido a um Lockdown que pode ser anunciado, muitos não irão trabalhar e isso irá aliviar os espaços nestes referidos meios de transporte.

Por outro lado, é válido ser levado em consideração as questões políticas, quando campanhas em épocas de eleições são bancadas por proprietários de empresas de ônibus, que estariam neste momento, gozando do aval de funcionamento, que o governo por estar de ‘rabo preso’ com eles, concede sem nem questionar os perigos de se contrair Coronavírus dentro do veículo de condução de casa até o trabalho e vice-versa. Nesse caso, a vida humana nunca teve nenhum valor, pois sempre o que esteve valendo é a existência de quem pague pela propaganda política que sempre será propagada violentamente nas comunidades pobres de todo o Brasil.

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