MENINO DE 10 ANOS É FLAGRADO COMO PILOTO DE MOTO AQUÁTICA

Com ele não havia sequer um adulto presente como responsável

A irresponsabilidade de adultos pode causar acidentes graves deixando marcas doloridas em famílias. Na terça-feira dia 16 de fevereiro, uma criança foi flagrada pilotando uma moto aquática numa praia em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Segundo a Marinha do Brasil, que recebeu a denúncia e enviou equipes ao local para averiguar a situação, a criança tem 10 anos, e estava sem a presença de qualquer adulto. A equipe destacou que o menino estava lá, acelerando a moto aquática num flagra ocorrido na região da Boca da Barra. Os familiares da criança que estava pilotando a moto aquática não foram encontrados.

Para pilotar uma moto aquática, é preciso habilitação e treinamento. É necessário, também, ser maior de 18 anos. A Secretaria de Segurança de Itanhaém informou que a fiscalização de embarcações não é de responsabilidade da prefeitura. A Marinha, por sua vez, disse que recebeu a denúncia em vídeo e enviou equipes ao local para averiguar o caso. Ainda de acordo com a Marinha informou, ainda, que entre 14 de dezembro e 16 de março a fiscalização é intensificada, devido à grande demanda de atividades náuticas durante a temporada de verão. A força armada disponibiliza à população o telefone 185 para denúncias e emergências.

A menina Grazielly de 3 anos foi morta quando um pré-adolescente pilotava uma moto aquática em Bertioga

É válido lembrar que em Bertioga na praia de Guaratuba, no ano de 2012 aconteceu um acidente fatal, onde um menino menor de idade foi pilotar uma moto aquática e atropelou uma menina, que foi a óbito. No caso, o pai dele, o empresário José Augusto Cardoso Filho, dono da moto aquática envolvida no acidente que matou Grazielly Almeida Lames, de 3 anos. José Augusto chegou a ser condenado a prestar serviços à comunidade por dois anos e quatro meses. Grazielly morava com os pais em Artur Nogueira, no interior do Estado.