HAJA RODO PARA PUXAR UM RIO FORMADO SOBRE O ASFALTO APLAUDIDO DA OSVALDO CRUZ
Na plenitude das eleições municipais, como de praxe, obras foram realizadas, inclusive asfalto em ruas que não contavam com pavimentação. A inauguração da estrutura pisavel de concreto e piche da Rua Osvaldo Cruz, após a Rua Ayrton Senna da Silva, sentido Rodovia Rio-Santos, teve direito até a cerimonial com a presença do prefeito, vereadores, secretários e tudo mais.
Teve até locutor falando bonito, usando palavras carinhosas, sobre os benefícios que os menos de 400 metros de camada asfáltica estariam por oferecer aos moradores locais, a partir daquele momento. Até uma estrutura de concreto com detalhe de metal, onde está escrita a data da inauguração do asfalto, entre outras pieguices, foi implantada, como se tivessem acabado de fundar, uma faculdade pública municipal para mais de mil alunos.
O asfalto que gera enchente teve direito até a cerimonial com placa sobre a inauguração de menos de 400 metros de pavimentação, como se estivesse sido fundada uma faculdade pública municipal. Situação esta, ridícula!!
Entretanto, essa é só mais uma prova de que obras feitas na correria em meio a uma campanha política, realmente não são bem planejadas. Isso porque a Rua Osvaldo Cruz, no referido trecho inaugurado com direito a locutor falando palavras de carinho, com a última chuva forte ocorrida, inundou, virou um rio daqueles que se não secar, dá para montar um pesque-pague. Os mesmos moradores que bateram palmas na inauguração do asfalto, agora passam por uma situação caótica com água adentrando suas casas. É válido lembrar que isso não acontecia com essa veemência antes de existir a pavimentação na via.
Se houvesse um planejamento para o escoamento da água pluvial, a rua seria mantida em condições de tráfego e também de tráfico
É o que a falta de planejamento pode oferecer, pois o escoamento de águas pluviais não foi levado em consideração na localidade. Afinal, a rapidez para o término dessa obra e os posteriores votos dos batedores de palma eram os fatores mais importantes, ocorridos com muito sucesso, por sinal.
O mundo é injusto mesmo, porque poderia ter chovido com muita força, dias antes das eleições para pôr a obra à prova, mas como dizem por aí, o planeta é do capeta e, político dá sorte até nisso. A questão é, os aplausos dos aflitos tiveram que ser engolidos a seco em meio a tanto H²O que não tinha para onde correr e que deve ter quebrado o rodo dos puxadores de água e de membros escrotais da galera da municipalidade.